Mamoré vence a quinta seguida na Copa Regional sub-20

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Nada menos que 18 gols anotados nas quatro partidas disputadas na tarde deste sábado (8), pela sexta rodada da Copa Triângulo – Alto-Paranaíba, Sub-20. Oito foram anotados na rodada dupla disputada no Estádio Sebastião Cezar, em Araguari, que teve o Mamoré jogando na partida de fundo, diante do Fluminense daquela cidade. Vitória do Sapinho, comandado pelo técnico Pael por 2×1. Essa foi a quinta vitória seguida da equipe alviverde, que só perdeu na estreia, de 1×0 para o Nacional de Uberaba, no “Bernardo Rubinger”.

Os gols do Mamoré foram anotados por Douglas e Rayan e do Fluminense, por Serjão.

Depois disso, o Mamoré não perdeu mais e emendou só resultados positivos: 6×0 sobre o Trianon (em Araxá), 1×0 contra o Dínamo (em Patos de Minas), 3×0 sobre o Inter de Minas (em Uberlândia), 2×1 frente ao Uberlândia Esporte (em Patos de Minas) e agora os 2×1 diante do Fluminense, no Estádio do Bosque.

A equipe esmeraldina entrou para o jogo com a classificação para a segunda fase garantida e volta a cumprir tabela na quarta-feira (12), feriado da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, novamente no Estádio Sebastião Cesar, desta vez diante do Flamante Dom Bosco.

Outros resultados

Além de Mamoré 2, Fluminense 1, em Araguari, a sexta rodada mostrou:
Flamante 4×1 Trianon
Nacional de Uberaba 6×1 Inter de Minas
Uberlândia 3×0 Dínamo

Classificação

1º- Nacional – 18
2º- Mamoré – 15
3º- Flamante – 11
4º- Uberlândia – 10
5º- Fluminense – 7
6º- Dínamo – 5
Esses estão na faixa de classificação para a segunda fase.
7º- Inter de Minas – 3
8º- Trianon – 0 (o único sem chance de classificação)

Última rodada da primeira fase

Quarta-feira (12)
Flamante Dom Bosco x Mamoré
Nacional x Dínamo
Uberlândia x Fluminense
Trianon x Inter de Minas

AG esporte
Foto: Arquivo

Niterói elimina Bela Vista nos pênaltis e decide Regional contra Paranaíba

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Os três representantes de Carmo do Paranaíba foram protagonistas na rodada deste sábado (8) pelas semifinais do campeonato regional da Liga Patense de Desportos, principalmente Paranaíba e Niterói que decidirão o título em duas partidas, no Estádio João Luiz de Carvalho, nos próximos sábados (15 e 22).

Bela Vista recebeu o Niterói no “Aprígio Costa Marinho” e novamente deu empate no confronto entre ambos – 1×1, sendo que na primeira partida ficou 0x0.

Dessa forma a disputa foi parar na marca do pênalti, com vitória do Touro Louco por 5×4, aproveitamento total dos atletas do Niterói.

Apesar da movimentação e chances criadas no primeiro tempo, não houve gols. No início da etapa final, André Luís, de cabeça, marcou para o Pica-Pau aos 3 minutos.

Niterói foi prá cima em busca do empate, que aconteceu no finalzinho, aos 51 minutos, com o centroavante Charles. O árbitro havia sinalizado sete minutos de acréscimos e o empate, que levou a decisão para a marca penal, aconteceu quando faltavam 60 segundos.

Nos tiros livres da marca do pênalti, vantagem para o Touro, com aproveitamento de 100 por cento, enquanto o Bela Vista desperdiçou a segunda cobrança feita por Diego Carlos, para a defesa do experiente Roger.

A marcha da contagem:

Esquerdinha (BV) – 1×0
Carlinhos Tatu (NIT) – 1×1
Diego Carlos (BV) – defesa de Roger
Elvinho (NIT) – 2×1
Paulo Gomes (BV) – 2×2
Serginho (NIT) – 3×2
Paulinho (BV) – 3×3
Tiagão (NIT) – 4×3
Ronaldo (BV) – 4×4
Charles (NIT) – 5×4.

Coube a Charles a feitura do último gol, depois de ter sido dele, também, o gol de empate no tempo regulamentar para o NIterói, que vai enfrentar o Paranaíba, nos dois jogos finais.

A Equipe Bola na Rede, da Rádio Clube, transmitiu o jogo no “Aprígio Costa Marinho”, com Adamar Gomes e Toninho Cury, com o apoio de Silvano Souza e as informações de Zuleide Souza.

Paranaíba

Para chegar à decisão do campeonato regional diante do Niterói, o Paranaíba Esporte Clube, time de melhor campanha na competição, voltou a golear o Presidente Olegário na tarde deste sábado, no Estádio João Luiz de Carvalho.

Depois de 6×0 no jogo de ida, disputado em Presidente Olegário, o Galinho Carmense conseguiu outra goleada – 6×1. No placar agregado – 12×1 para o PEC, que será o mandante do jogo final. Lembrando que o Niterói manda seus jogos no “João Luiz de Carvalho”.

AG esporte
Fotos: Toninho Cury

 

Morreu Nenenzão, o zagueiro raçudo do Mamoré

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Faleceu em Patos de Minas e foi sepultado neste sábado (8out16) o conhecido NENENZÃO, do Mamoré. Tive a oportunidade de vê-lo atuar, pelo Mamoré, pelo Tupi e em 1987, quando eu escrevia para um jornal em Patos de Minas, pude entrevistá-lo para tomar conhecimento de alguns detalhes de sua carreira como jogador de futebol, um zagueirão de marcação forte, de muita raça, que não afinava prá ninguém.

ANTENOR VITALINO DE OLIVIERA (NENENZÃO) – ganhou esse apelido do treinador Pepedro, quando iniciava sua carreira na equipe infantil da URT. No juvenil foi dirigido pelo técnico Messias Feliciano Ferreira. Quando Pepedro se transferiu para o Tupi, Nenenzão foi defender a equipe rubra, ao lado de Zé Borges (o Cascudinho), Clóvis e outros.

A sua estreia foi em Carmo do Paranaíba, enfrentando forte rivalidade, mas se saindo bem, trazendo uma vitória de 2×1. Teve uma ótima passagem no Tupi, onde ficou até 1965, quando surgiu a oportunidade de atuar como profissional na URT, com Carrocha, Carrochinha, Adamastor e Alírio.

Uma contusão no joelho o deixou afastado das canchas por uma longa temporada. Nenenzão se machucou numa bola dividida com o avante Perigo, do Independente de Uberaba. Não quis operar o joelho e por isso sua recuperação foi lenta. Ao voltar às atividades, havia perdido a condição de titular.

Por empréstimo, Nenem passou a defender o Tupi, que disputava a primeira divisão de Minas Gerais, correspondente ao Módulo II de hoje. Teve uma passagem ainda pelo São Vicente, onde disputou pelo alvinegro o primeiro torneio Tubal Vilela. Teve a infelicidade de fraturar a perna direita.

Nenenzão chegou ao MAMORÉ em 1968. Foi campeão em várias oportunidadees. Participou de uma das mais famosas defesas di time alviverde, formada por Marrão, Paulinho, Geracino, Nenenzão e Finesse. Permaneceu como titular do Mamoré até em 1983, quando passou a integrar a equipe de veteranos, participando do Torneio da categoria promovido pela Secretaria de Esportes da Prefeitura e Liga Patense de Desportos.

Na entrevista que fiz com Nenenzão em 1987, ele falou sobre a postura de um zagueiro. Para ele um bom zagueiro “não deve jogar bonitinho, tem que jogar feio, tirando prá qualquer lado e não se importando com que os outros poderiam comentar. Em nunca fui de jogar bonito. Sou considerado um jogador bravo, violento. Confesso que não sou santinho, mas não me considero desleal. Eu jogo duro, botando prá fora a vontade de ganhar”, disse ele.

Além da contusão do joelho lá no início da carreira, Nenen teve fraturas nas duas pernas, a direita jogando pelo São Vicente e a esquerda, nos Veteranos do Mamoré.

Em sua entrevista em 1987, respondendo à pergunta sobre quem ele admirava como jogador de futebol na sua época em Patos de Minas, Nenenzão citou Edvard do Mamoré e Natal (o Natalzinho camisa 10) da URT.

ANTENOR VITALINO DE OLIVIERA – o Nenenzão era o jogador da raça, que colocava o coração na ponta da chuteira e defendia com amor a sua equipe. Era o símbolo da vontade, jogando de maneira simples, como era a sua própria maneira de ser.

Foto

Na foto dessa matéria, Nenenzão aparece ao lado da modelo fotográfica Taís Santana. Ambos foram homenageados no dia 19 de março de 2013, antes de uma partida entre Mamoré e Democrata de Sete Lagoas, que empataram em 0x0, numa partida do campeonato mineiro do módulo II.

Por: Adamar Gomes
Foto: AG esporte