Zagueiro Patense conta o presente que recebeu do Rei Pelé

Repercutiu não só no  país, mas no mundo inteiro, a morte de Edson Arantes do Nascimento, o eterno Rei Pelé. Uma carreira de sucesso no Santos e na Seleção Brasileira, onde participou da campanha do tricampeonato, 1958, 1962 e 1970, com equipes que deixaram suas marcas da história. O corpo de Pelé será velado na segunda-feira (2) e o sepultamento no dia seguinte, em Santos (SP).

Em Patos de Minas, o ex-zagueiro Zé Borges conta a sua história com Pelé e exibe um presente que ganhou do famoso camisa 10. José Borges de Sousa fez parte da seleção mineira, que enfrentava o Santos, quando esse caso aconteceu.

Foi no ano de 1965, na inauguração do sistema de iluminação do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. Zé Borges pela seleção mineira teria a missão de marcar o grande craque Pelé, do poderoso Santos, que possuia um esquadrão praticamente imbatível naquela época. 

No duelo, dois detalhes: o zagueiro patense exerceu uma marcação cerrada sobre o Rei; e além disso, jogou na bola, sem cometer falta. Era uma das características do Zé Borges, zagueiro leal, clássico, sem apelar para “botinadas”.

“Quando terminou o jogo, o Pelé dominou a bola no peito e eu cheguei um pouco atrasado, né. Mas o juiz terminou o jogo e ele pegou a bola e me deu de presente. Lembro direitinho. Ele falou assim: garoto, você jogou muito bem, me marcou bem, mão me deu botinada nem nada, então leva essa bola de presente”, contou Zé Borges.

Conheça um pouco sobre o Zé Borges

O zagueiro apareceu para o futebol na URT, na década de 60, depois de uma passagem pelo infantil do saudoso Pepedro no extinto Tupi Esporte Clube. Da equipe celeste foi negociado com o Renascença em 1963, clube que disputou o Campeonato Mineiro entre 1959 a 1966. Jogava no Estádio dos Eucaliptos da Fábrica de Tecidos do Renascença. Lá teve a oportunidade de atuar no mesmo time que tinha outro que se tornaria um astro do futebol, Wilson Piazza.

De Belo-Horizonte, o habilidoso zagueiro foi negociado com o Valeriodoce de Itabira, sagrando-se campeão mineiro da segunda divisão. Deixou seu nome gravado na terra do poeta Drummond. O seu próximo destino foi o Uberlândia em 1971 e, pela mesma forma, mostrou toda a sua ciência futebolística.

José Borges de Souza mais conhecido na família como “Cascudinho”, vestiu a camisa do Villa Nova por um curto espaço de tempo, sagrou-se campeão brasileiro da segunda divisão e entrou para a galeria dos destaques do Leão do Bonfim, sendo incluído na enciclopédia do jornalista Wagner Augusto Álvares de Freitas. Depois disso, ele retornou ao Uberlândia, pendurando as chuteiras na União Recreativa dos Trabalhadores, a URT.

Zé Borges continuou no mundo da bola, como supervisor, no Uberlândia, Valeriodoce, Ipiranga de Manhuaçu e América Mineiro. Aposentou-se em 2001, disposto a não mais trabalhar no futebol.

No entanto em 2009, aceitou convite para participar da montagem do time do Mamoré, que estava retornando as atividades, depois da mudança do Waldomiro Pereira para o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz e faturou de forma invicta no Campeonato Mineiro da Segunda Divisão.

Por: Adamar Gomes

Morre o Rei Pelé aos 82 anos

O 29 de dezembro de 2022 será lembrado como o dia da morte de Pelé, aos 82 anos, o Rei do Futebol, ídolo mundial, que está entre as personalidades mais conhecidas do planeta. Edson Arantes do Nascimento nasceu em Três Corações (MG), no dia 23 de outubro de 1940.

Nos seus primeiros chutes nos campinhos de “pelada”, chamava a atenção pela sua habilidade no trato com a bola, algo que o diferenciava dos demais garotos de sua idade. A chegada ao Santos foi questão de tempo. Uma carreira meteórica. Estreou com 15 anos e, com dez meses de carreira, figurava na lista dos convocados para a Copa do Mundo.

Um jogador completo: domínio da bola, arrancada, velocidade, força física, preparação de jogadas e finalizações de toda sorte, gols de cabeça, chutes com a direita ou esquerda, de bicicleta, enfim, um repertório próprio de craque. Era a genialidade do craque do século, do melhor do mundo de todos os tempos. Os números dizem tudo: 1283 gols em suas 1363 partidas.

O Santos possuía um ataque espetacular e com a chegada do garoto Pelé, ganhou uma força ainda maior, tornando-se fenomenal, pois era difícil segurar Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe.

No futebol acontece muita coisa interessante. Tivemos muitas equipes com excelentes jogadores, mas que não conseguiram fazer o que Santos fez. Além do material humano, o esporte da bola exige o entrosamento entre os participantes do time. As peças têm que estar encaixadas e, com o Peixe, isso ocorreu.

Vieram as conquistas de Libertadores e Mundial de Clubes, nos anos 1962 e 1963, numerosas excursões para diversos países, que queriam ver de perto o menino prodígio e o timaço brasileiro, que passou a ser o mais procurado para amistosos internacionais.

Mesmo os torcedores não-santistas, admiravam aquele futebol vitorioso, que levava o nome do Brasil para o mundo inteiro, com Pelé e companhia. Com o Santos, a bilheteria estava garantida em qualquer Estádio, além da Vila Belmiro, tanto é que mandava jogos no maior do mundo na época, o lendário Maracanã.

E o garoto Pelé chegava à Copa do Mundo com apenas 17 anos. Ao vencer a primeira contra a Áustria e tropeçar no segundo jogo, empatando com a Inglaterra, Vicente Feola não teve dúvida em buscar no banco de reservas a solução para mudar a situação. Aí vieram Pelé e Garrincha, que mudaram da água para o vinho, o “escrete” brasileiro, que conquistaria o seu primeiro mundial em 1958, na Suécia.

A genialidade de Pelé mudou o olhar do mundo, quanto a forma de se jogar futebol. Os considerados gigantes da época tiveram que se curvar perante a habilidade dos nossos jogadores, que praticavam algo diferente daquilo que se conhecia do esporte bretão. Eram jogadas maravilhosas, dribles desconcertantes e gols, muitos gols de belíssima feitura, como aquele que o Rei fez contra o País de Gales, “chapelando” o zagueiro e batendo de primeira no canto. Foi o seu primeiro gol em Copa do Mundo.

Brasil pegou o embalo e quatro anos depois, no Chile, levantava novamente a “Jules Rimet”, mesmo com o Rei atuando em uma partida e meia, por conta de lesão.

Oito anos depois, a inesquecível Copa de 1970 no México, o tricampeonato, que valeu a conquista definitiva do “caneco”. A melhor Seleção de todos os tempos. Zagalo conseguiu colocar os melhores jogadores, encaixando todos eles, mesmo tendo que alterar alguns conceitos de posicionamento e lá estava o insuperável Rei do Futebol, Pelé. Definitivamente, a Copa de 70 foi um marco importante, que colocou prá valer o Brasil, no topo.

Pelé deixou o futebol em 1977 e se tornou um divulgador do Brasil, pelos seus contatos publicitários, suas visitas a personalidades do mundo inteiro. Foi recebido por Rainha, Rei, Papa e governantes de países importantes. Espalhou o nome da pátria brasileira em todos os rincões.   

Lembranças do Rei

Acompanhei a Copa do Mundo de 1958 pelo radinho. Ainda não entendia muito de futebol, mas gostava do rádio, das narrações e queria saber como seria a participação do Brasil, que ainda não havia conquistado títulos. Falava-se muito no garoto Pelé e a possibilidade de sua presença na Copa, como de fato ocorreu com um sucesso retumbante.

Quatro anos depois, também pelo rádio, torcia pelo bi, mas temia pelo pior, depois que o Rei se contundiu – uma distensão na coxa esquerda – e foi substituído por Amarildo, que fez um grande mundial.

E veio a grande Copa do Mundo disputada no México, pela primeira vez, em 1970. O verdadeiro show do futebol brasileiro, com Pelé e companhia (e que companhia… Rivelino, Jairzinho, Gerson, Tostão, Clodoaldo). Ninguém segurava mesmo aquele time, o melhor de todos os tempos. Fomos brindados com um grande espetáculo, agora com a possibilidade de assistir pelas imagens da TV. Inesquecível.

Como memorável foi o milésimo gol de Pelé no dia 19 de novembro de 1969, vitória do Santos sobre o Vasco da Gama, em pleno Maracanã, por 2×1. Pelé deu a volta olímpica, foi aplaudido de pé, como o autêntico Rei do Futebol.

Se não tive oportunidade de narrar um gol de Pelé, como muitos outros narradores tiveram, pelo menos vi o Rei jogar, bem de perto. Fiquei impressionado com a sua maneira de, sem a bola, se movimentar em campo, completamente ligado em tudo o que estava acontecendo à sua volta. É diferente! É gênio! É Rei!

Repercussão

A notícia da morte de Edson Arantes do Nascimento, aos 82 anos foi destaque no mundo inteiro e nem poderia ser diferente. O Rei lutava contra uma terrível enfermidade e o quadro se agravou no último mês, quando teve que ser internado. Os votos de pesar chegam de toda a parte e de todos os setores, não somente do mundo da bola.  

Certa vez, em uma entrevista, Pelé disse:
“O Édson, morre, mas Pelé, não”.
Pelé é eterno!

Prod.: Adamar Gomes

Elzo da Seleção da Copa 86 visita Patos de Minas

Elzo foi o entrevistado deste sábado (30), no programa Bola na Rede da Rádio Clube 98, respondendo perguntas de Marcos Machado e Adamar Gomes. Com ele estavam o empresário João Fagundes, do ramo imobiliário da cidade de Pouso Alegre, Vicente Moreira, o conhecido Bibi, da empresa Pedrão Empreendimentos Imobiliários, além do jornalista Ígor Carvalho, do programa Contraponto, que teve oportunidade de entrevistar o Elzo nessa sexta (29).

Elzo Aloísio Coelho é natural de Serrania, criado em Machado, no Sul de Minas. O ponto alto de sua carreira como jogador de futebol foi disputar a Copa do Mundo no México, em 1986. Era um jogador voluntarioso com muito vigor físico, tanto em clubes como na Seleção e que treinava com afinco, procurando sempre melhor o seu rendimento. Tanto é que, junto a outros craques, foi titular em todas as partidas da seleção, comandada por Telê Santana.

Elzo deu seus primeiros chutes na bola como profissional em 1978 no Pinhalense e não demorou muito para chegar ao Clube Atlético Mineiro em 1984, depois de atuar pela Inter de Limeira. Jogou no Galo em 84, 85 e 86, transferindo-se para o Benfica de Portugal, onde atuou por três temporadas, retornando ao futebol brasileiro para defender o Palmeiras em 1989 e 1990.

Foi titular em todas as partidas da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1986. O time comandado pelo mestre Telê Santana contava com Carlos; Josimar, Júlio César, Edinho e Branco; Elzo, Alemão, Sócrates e Júnior; Muller e Careca. Outras opções do treinador: Casagrande, Edson (lateral), Falcão, Mauro Galvão, Oscar, Silas, Valdo, Zico, os goleiros Leão e Paulo Victor, entre outros.

Na primeira fase, da Copa disputada no México, Brasil não levou gol e derrotou a Espanha por 1×0, Argélia pelo mesmo placar e Irlanda do Norte por 3×0. Nas oitavas, a equipe de Telê Santana goleou a Polônia por 4×0, sendo eliminada nos pênaltis, diante da França, nas quartas-de-final por 4×3, depois de 1×1 no tempo normal.

Os casos e resenhas de sua passagem pelo Galo e pela Seleção, principalmente, rechearam a sua entrevista, que teve boa repercussão entre os ouvintes do programa Bola na Rede e se encontra disponível no Facebook, na página da Rádio Clube 98, além do Youtube. São histórias que dariam, de sobra, para um bom livro do mundo da bola.

Desde 2002, Elzo mantém um projeto social, abrigando quase 500 crianças e jovens, no Instituto Elzo Túlio, que levou esse nome, para homenagear o seu filho único, que perdeu a vida em um acidente aos 15 anos de idade. O projeto utiliza o esporte como ferramenta de socialização.

O Instituto Elzo Túlio é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que tem o objetivo de estimular o esporte e transformar o futuro das crianças, através da prática esportiva.  

Por: Adamar Gomes – Fotos: Guilherme Camargos

França é bicampeã mundial de futebol

Vinte anos depois, a França volta a conquistar um título mundial. A primeira vez foi em casa diante do Brasil e, agora, na Rússia, contra a valorosa Croácia: 4×2. O primeiro gol foi aos 18 minutos, Mandzukic (contra) de cabeça, após cobrança de falta (que não houve), cobrada por Griezmann. Foi a primeira finalização francesa, que até então, vinha correndo riscos. A Croácia não se abateu e empatou aos 28 minutos, com Perisic, um dos destaques da equipe, um “balaço” cruzado de perna esquerda.

O empate seguiu até o VAR – árbitro de vídeo – entrar em ação e indicar ao árbitro  argentino Nestor Pitana, uma bola na mão e a consequente marcação de um pênalti para a França. Griezmann bateu aos 38 minutos, deslocando o goleiro Subasic para o canto errado. 

No segundo tempo, com o marcador a seu favor, os franceses colocaram em prática, o que já haviam feito na Copa e serem competentes defensivamente. A Croácia, logicamente, foi em busca de um resultado positivo, dando aos adversários a chance do contrataque. 

Mais dois gols franceses praticamente definiram a situação, aos 14 com Pogda e aos 20, com Mbappe (4×1). O gol de Mandukic aos 23, aproveitando uma saída errada do goleiro Lhoris, não abateu à equipe de Didier Deschamps, que soube valorizar a posse da bola e levar o jogo até o final, faturando por 4×2, levantando o troféu de campeão.

O técnico Didier Deschamps conseguiu a façanha que havia sido conquistada por Zagalo e Franz Beckenbauer, de ganhar a Copa do Mundo como jogador e como treinador. A sua equipe fechou a primeira fase com a primeira colocação de um grupo,

teoricamente fraco (grupo C). 

Na estreia, derrotou a Austrália por 2×1, partida em que teve a atuação do VAR, mais uma vez, consignando pênalti para os franceses e o gol anotado por Griezmann. No segundo jogo vitória diante do apagado Peru por 1×0. E, finalmente, poupando vários titulares, a equipe de Deschamps empatou com a Dinamarca em 0x0.

Nas oitavas, a França mostrou autoridade e despachou os argentinos, numa batalha que ficará lembrada nessa Copa pelos 4×3 e as alternativas durante o jogo. Na foi diferente nas quartas-de-final, na vitória de 2×0 diante do Uruguai, que para sorte dos franceses, não podia contar com um dos mais perigosos atacantes da Copa, Cavani. Na semifinal, 1×0 contra a Bélgica, que havia eliminado o Brasil nas quartas.

Mbappe foi escolhido como revelação da Copa do mundo na Rússia. Atacante de muita velocidade e de compromisso com o time, estava também na “briga” para o melhor do Mundial. Com apenas 19 anos, o atacante do Paris Saint’ Germain ainda tem o que mostrar daqui prá frente. Seu nome fica na história. O garoto se juntou a Pelé, o Rei do Futebol: somente eles marcaram gol numa final de Copa, com menos de 20 anos de idade. 

França bicampeã com: Lhoris, Pavard, Varane, Umtiti e Hernández; Kanté (N’Zonzi” e Pogba; Mbappé, Griezmann e Matuidi (Tolisso); Giroud (Fekir). Treinador: Didier Deschamps.

Modric foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo. O meia de 32 anos, que atua no Real Madrid, deixou a sua marca na Rússia. O seu time mostrou valentia, classificando-se em primeiro lugar no Grupo D, com 100% de aproveitamento. Ganhou da Nigéria (2×0), atropelou a Argentina (3×0) e passou pela Islândia (2×1). 

Nas oitavas, teve um jogo difícil contra a Dinamarca: 1×1 no tempo normal, 0x0, na prorrogação e 3×2 na marca do pênalti, brilhando o goleiro Subasic, que defendeu três cobranças. Nas quartas, outro jogo com prorrogação diante dos anfitriões. Nos pênaltis, 4×3 para os croatas, depois de 1×1 no tempo normal e 1×1 na prorrogação. 

Na semifinal contra a Inglaterra, mais um jogo tenso com 1×1 no tempo normal e, pela terceira vez, os croatas iriam para uma prorrogação, que lhe renderam o gol salvador, abrindo as portas para que, pela primeira vez, disputassem uma final.

O time foi valente e ficou com o vice-campeonato, mostrando um time competitivo e harmonioso, muito bem conduzido pelo técnico Zlatko Dalic, croata de 51 anos, que chegou a defender o seu país como volante.

Esses nomes serão lembrados: Subasic, Vrsaljko, Lovren, Vida e Strinic (Pjaca); Rakitic e Brozovic; Rebic (Dramaric) Modric e Perisic; Mandzukic. Treinador: Zlatiko Dalic. 

Agora é só em 2022 no Qatar.

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Derrota para a Bélgica tira Brasil nas quartas-de-final da Copa da Rússia

 

Adiado o sonho do hexa para a próxima Copa do Mundo, em 2022, no Qatar. A Seleção Brasileira foi eliminada pela Bélgica, em Kazan, na Rússia, por 2×1 nas quartas de final. Os belgas colocaram dois gols de vantagem ainda no primeiro tempo. Aos 13min, Fernandinho marcou contra, num escanteio cobrado da esquerda com destino à pequena área. O volante que substituía Casemiro, suspenso, subiu para fazer o bloqueio e a bola tocou em seu braço, antes de entrar no gol. 

A Seleção de Tite encontrava dificuldades para chegar à área do adversário e, com o gol que tomou, ficou ainda mais complicado. A Bélgica criou a sua zona de conforto e só se arriscava no contrataque, como aquele dos 31 minutos, que resultou na marcação do segundo gol, através de De Bruyne. O gol mexeu com o emocional da Seleção Brasileira, que passou a errar muitos passes, facilitando o trabalho da bem organizada equipe belga.

O segundo tempo começou com Roberto Firmino em lugar de Willian. Mais tarde, Tite colocou Douglas Costa em lugar de Gabriel Jesus e Renato Augusto no de Paulinho. Aos 10min houve um lance polêmico, num choque na área belga, envolvendo o atacante Gabriel Jesus. O árbitro não marcou pênalti, após consultar o árbitro de vídeo – VAR (video assistant refferee).

Com mais posse de bola e com maior número de finalizações, o Brasil prosseguia a sua batalha para diminuir o marcador. Renato Augusto marcou aos 30min, de cabeça, num lançamento de Philippe Coutinho. O gol animou a Seleção Brasileira, que no entanto continuava a ter problemas com a boa marcação belga, que não deixava sobrar espaço para as tabelas nas proximidades de sua área, forçando o erro de passes do adversário. Neymar ainda tentou aos 48min, nos acréscimos, mas o excelente goleiro Courtois mandou para escanteio. 

Era o último lance perigoso criado pelo Brasil, que se esforçou, tentou o gol do empate, pelo menos, que lhe daria a condição de brigar pela vaga em uma prorrogação ou nos pênaltis. Mas, o dia era da Bélgica e sua geração de bons jogadores, como: o goleiro Courtois, o zagueiro Kompany, os meias De Bruyne e Hazard, o atacante Lukatu e outros mais, que demonstraram capacidade diante de uma seleção importante no cenário mundial. Venceu o time mais eficiente. Segue a Bélgica. Por outro lado, cai o último sul-americano, após as degolas do Peru, Argentina, Colômbia e Uruguai, que deu o seu adeus hoje, mais cedo, derrotado pela França por 2×0. 

Depois da saída de seleções importantes, como Alemanha, Espanha, Portugal, Argentina, Uruguai, o Brasil seguiu o mesmo caminho destes e deixa a Copa, num momento em que poderia se considerado como grande favorito ao título, ao hexa. Talvez, para os próximos mundiais, não surgirá uma oportunidade como essa. 

E a Copa segue…

França e Bélgica farão a primeira semifinal na terça (10). Na quarta jogam os vencedores das partidas desse domingo. A Suécia enfrenta a Inglaterra e os anfitriões russos enfrentam os croatas. Desses apenas França e Inglaterra têm títulos mundiais: os ingleses, em casa, em 1966 e a França, também em sua casa, em 1998.

Seleção Brasileira foi eliminada com: Alisson, Fagner, Thiago Silva, Miranda (capitão) e Marcelo; Fernandinho e Paulinho (Renato Augusto); Willian (Roberto Firmino), Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus (Douglas Costa). Treinador: Tite. 

Resultados

Campanha do Brasil:
Primeira Fase, Grupo E:
Brasil 1×1 Suiça – Philippe Coutinho
Brasil 2×0 Costa Rica – Philippe Coutinho e Neymar
Brasil 2×0 Sérvia – Paulinho e Thiago Silva

Oitavas:
Brasil 2×0 México – Neymar e Roberto Firmino

Quartas:
Bélgica 2×1 Brasil – Fernandinho (contra) e De Bruyne / Renato Augusto

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Brasil faz 2×0 no México e chega às quartas de final na Rússia

Seleção Brasileira conseguiu mais um triunfo na Copa do Mundo, em Samara, na Rússia, batendo o México por 2×0 e se classificando para as quartas-de-final, do torneio. Antes, a Seleção havia conseguido o mesmo resultado diante de Costa Rica e Sérvia, ainda na fase de grupos. Os gols foram anotados no segundo tempo. Os mexicanos deram muito trabalho no início, marcando, com eficiência, a saída de bola da equipe brasileira, que saiu do sufoco depois da metade da primeira etapa, com dois lances importantes.

No segundo tempo vieram os gols. Neymar iniciou uma jogada no meio-campo e passou para Willian na esquerda. Ele progrediu e colocou Neymar na cara do gol: 1×0. Depois disso, Paulinho e Willian conseguiram novas oportunidades para a equipe brasileira. O segundo gol, aos 43min, contou novamente com Neymar, que escapou pela esquerda, num contragolpe fatal, servindo a Roberto Firmino, que finalizou dentro da pequena área: 2×0. 

Brasil começou com Alisson; Fagner, Thiago Silva (que foi mais uma vez o capitão), Miranda e Filipe Luís; Casemiro e Paulinho; Willian, Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus. Tite fez três substituições no segundo tempo. Fernandinho (35min) em lugar de Paulinho; Roberto Firmino (41min) no posto de Philippe Coutinho; Marquinhos (46min) em lugar de Willian, prá reforçar a marcação. O volante Casemiro recebeu seu segundo cartão amarelo na Copa e está fora do próximo jogo, nas quartas-de-final.

Na próxima sexta (6), a Seleção Brasileira volta a campo contra a Bélgica, que eliminou o Japão nas oitavas, vencendo de virada por 3×2.

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Brasil passa pela Sérvia e se classifica para as oitavas da Copa do Mundo

No jogo desta quarta no Estádio do Spartak em Moscou, a Seleção brasileira derrotou a Sérvia por 2×0 e conquistou o primeiro lugar do Grupo E na Copa do Mundo, faturando vaga nas oitavas de final para enfrentar o México, na próxima segunda-feira em Samara, às 11 da manhã, horário de Brasília. Os gols contra os sérvios foram marcados um em cada tempo, por Paulinho e Thiago Silva. Brasil terminou com 7 pontos em primeiro e a Suiça, que empatou com a Costa Rica em 2×2, no mesmo horário, ficou com a segunda colocação. Com a derrota, a Sérvia foi eliminada com 3 pontos e a Costa Rica com apenas um.

Brasil dominou o primeiro tempo e marcou aos 35 minutos, numa assistência de Philippe Coutinho para Paulinho, que ficou cara a cara com o goleiro, tocando a bola por cobertura: 1×0. Na etapa final, a Sérvia se mandou para o ataque e criou boas chances, dando trabalho para o goleiro Alisson e toda a defesa brasileira. A entrada de Fernandinho em lugar de Paulinho, reforçou a marcação, acabando com o ímpeto sérvio, principalmente com o segundo gol brasileiro, marcado aos 22 minutos, por Thiago Silva, no primeiro poste, de cabeça, na cobrança de escanteio de Neymar do lado esquerdo. O gol veio numa boa hora para a seleção de Tite, que passou a não correr riscos e conseguindo uma vitória importante para a sequência do Mundial.

A baixa do jogo foi Marcelo, que sentiu “um espasmo na coluna”, segundo informou o departamento médico, após uma arrancada, antes dos dez minutos de jogo e foi substituído por Filipe Luís. Renato Augusto também participou da partida entrando aos 34 do segundo tempo em lugar de Philippe Coutinho, que foi mais uma vez, um dos destaques do Brasil.

Brasil iniciou com: Alisson, Fagner, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro e Paulinho; Willian, Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus. Treinador: Tite.

Surpresa

A grande surpresa do dia foi a derrota da atual campeã do mundo, Alemanha, para a Coreia do Sul, por 2×0. O time alemão foi um fiasco, terminando o grupo F com apenas uma vitória, em último lugar, devendo dois gols. Suécia e México ficaram com as duas primeiras posições do grupo.

Oitavas

Confrontos já definidos para as oitavas-de-final da Copa do Mundo:
Uruguai x Portugal
Espanha x Rússia
França x Argentina
Croácia x Dinamarca
Brasil x México
Suécia x Suiça

As outras definições acontecem nessa quinta-feira com os jogos finais dos grupos G e H, respectivamente: Inglaterra x Bélgica, Panamá x Tunísia; Senegal x Colômbia, Japão x Polônia.

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Seleção Brasileira vence a primeira na Copa 2018

Seleção Brasileira definiu o jogo nos acréscimos contra Costa Rica em São Petersburgo, na segunda rodada do Grupo E da Copa do Mundo na Rússia. Placar final: 2×0, gols de Philippe Coutinho, escolhido o nome do jogo, aos 45:30 e Neymar, aos 59min, de perna esquerda, dentro da área, depois de assistência de Douglas Costa. Resultado deixou o Brasil na primeira posição com 4 pontos, mesma pontuação da Suiça, que superou a Sérvia por 2×1. O saldo de gols (2 contra 1), deixa a equipe de Tite no topo da chave. Com o resultado desta sexta, a Costa Rica não tem mais chances de classificação.

O VAR – Video assistant refferee – entrou em ação para anular a marcação de um pênalti sobre Neymar. O árbitro holandês Byorn Kuippers teve que voltar atrás, após ver as imagens do árbitro de vídeo, recurso utilizado para dirimir dúvidas da arbitragem. 

Tite escalou a equipe com: Alisson; Fagner, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Casemiro e Paulinho; Willian, Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus. Thiago Silva foi escolhido como capitão. No intervalo entrou Douglas Costa em lugar de Willian, melhorando o rendimento do time nacional. Paulinho cedeu lugar a Roberto Firmino e o Brasil passou a atuar com dois homens mais avançado. No finalzinho, prá garantir o resultado, entrou Fernandinho em lugar de Gabriel Jesus. A Costa Rica tentou de todas as formas diminuir os espaços da seleção brasileira no ataque. Na maioria das vezes se defendeu com todos os jogadores antes da linha do meio campo.

A próxima partida do escrete canarinho será na quarta (27) diante da Sérvia, valendo a classificação e a primeira colocação do grupo. A Seleção se apresentou melhor, em relação ao jogo de estreia contra a Suiça, quando empatou em 1×1, mas não o suficiente para ser considerada como uma das favoritas ao título. Precisa de mais atenção na defesa quanto às bolas aéreas. O meio campo necessita de mais criatividade e o ataque tem que jogar mais velocidade e caprichar nas finalizações. Neymar precisa soltar mais a bola e parar com o “cai cai”. Jogador tem que soltar mais a bola, principalmente quando está longe da área, para que as jogadas possam fluir normalmente. Deve-se ressaltar que Neymar ficou um bom tempo tratando de contusão no pé. Segundo Tite, a tendência é que ele possa desenvolver o seu futebol nos próximos jogos. Depois da marcação de seu gol, Neymar desabafou e após o apito final chorou.

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Brasil estreia com empate na Copa do Mundo 2018, sem árbitro de vídeo

No quarto dia de competições na Copa do Mundo 2018, na Rússia, Brasil empatou em sua estreia, em Rostov, diante da Suiça em 1×1. Time comandado pelo técnico Tite foi bem no primeiro tempo e saiu na frente com gol de Philippe Coutinho, que naquele momento era o melhor da seleção, aos 19 minutos, finalizando de fora da área, no ângulo esquerdo do goleiro suiço.

No segundo tempo, Zuber, de cabeça, depois de escanteio cobrado da direita, empatou a partida aos 4 minutos. O zagueiro Miranda foi empurrado no lance e o árbitro acabou não marcando a falta e nem convocando o VAR – o árbitro de vídeo, que está sendo decisivo neste mundial, pelo menos em jogos anteriores.

A seleção brasileira parece ter se abatido pelo empate e não conseguiu mais comandar as ações. O atacante Neymar, que ainda não está 100% fisicamente (isso ficou evidenciado), teve uma atuação discreta e acabou não fazendo a diferença. 

Time jogou com Alisson, Danilo, Thiago Silva, Miranda e Marcelo (que foi o capitão); Casemiro (CA); Willian, Paulinho, Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus. No segundo tempo foram feitas três alterações: Fernandinho em lugar de Casemiro (pendurado com o cartão amarelo); Renato Augusto em lugar de Paulinho e Roberto Firmino no posto de Gabriel Jesus.

Foram 36.482 torcedores em Rostov. Arbitragem do mexicano Cesar Ramos, comprometedora. A Seleção ainda reclama um pênalti que teria sido cometido em Gabriel Jesus, mas é o lance passível de interpretação. O atacante brasileiro acabou forçando a barra e preferiu cair a seguir disputando a jogada. 

Em sua entrevista, o técnico Tite avaliou que os jogadores que participaram das substituições foram bem, mas não quis adiantar se haverá mudanças para o segundo jogo do Grupo E, marcado para sexta-feira, diante de Costa Rica.

Quem é favorito?

A primeira rodada, que ainda não terminou, está mostrando que os tidos e havidos como favoritos estão encontrando dificuldades e “dando com os burros n’água”.

A Alemanha foi derrotada pelo México por 1×0. A Argentina empatou com a Islândia em 1×1. E agora o Brasil terminou em 1×1 com a Suiça.

A anfitriã Rússia inaugurou a Copa com 5×0 diante da Arábia Saudita. Uruguai bateu o Egito (1×0). Marrocos caiu diante do Irã (1×0). Croácia fez 2×0 na NIgéria. Sérvia, no grupo do Brasil, ganhou de 1×0 de Costa Rica. 

A França fez o seu papel com os 2×1 na Austrália. E no jogo mais movimentado até agora, Portugual e Espanha empataram em 3×3, com direito a três gols de Cristiano Ronaldo: o primeiro de pênalti, o segundo, num frango do goleiro e o terceiro em cobrança de falta, aos 42 do segundo tempo, empatando a partida, depois da virada espanhola. 

O sábado, dia 16, contou com quatro partidas e cinco pênaltis, sendo um perdido, por Messi, no jogo da Argentina contra a Islândia.

Dos três considerados pela FIFA como melhores do mundo, apenas Cristiano Ronaldo deu o seu recado. Messi e Neymar estão devendo e têm, pelo menos mais duas partidas cada um, para mostrarem a fama que têm.

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Brasil fica no Grupo E da Copa do Mundo e estreia contra Suiça

Sorteio dos grupos da primeira fase da Copa do Mundo realizado em Moscou, na Rússia. Brasil fica no Grupo E e estreia contra a Suiça em Rostov, no dia 17 de junho de 2018.

Na sequência, a Seleção Brasileira joga contra a Costa Rica em São Petersburgo (22jun) e diante da Sérvia em Moscou (27jun).

O jogo de abertura será no dia 14 de junho entre Rússia e Arábia Saudita.

GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D
Rússia Portugal França Argentina
Arábia Saudita Espanha Austrália Islândia
Egito Marrocos Peru Croácia
Uruguai Iran Dinamarca Nigéria
       
GRUPO E GRUPO F GRUPO G GRUPO H
Brasil Alemanha Bélgica Polônia
Suiça México Panamá Senegal
Costa Rica Suécia Tunísia Colômbia
Sérvia Coréia do Sul Inglaterra Japão
       

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