Uruguai acabou com a mão na Taça

Uruguai conquista o título da Copa América no Monumental de Nuñez, Buenos Aires, com o placar de 3×0 diante do Paraguai na decisão, gols de Forlan (2) e Suárez. O triunfo coloca os uruguaios com o maior número de conquistas na competição, 15, contra 14 dos argentinos. Num campeonato em que Brasil, Argentina e Uruguai eram apontados como as grandes forças, pelo menos uma prevaleceu até o final, apesar do começo ruím.

O Paraguai, que eliminou a seleção canarinho, chegou à final, após cinco empates e com vitórias apenas na disputa de pênalti, caindo neste domingo para o melhor futebol dos uruguaios.

O brasileiro Sálvio Spínola Fagundes Filho ainda deu uma ajudazinha no apito para os paraguaios, mas não adiantou.

Terceiro lugar

No sábado, em La Plata, o Peru ficou com o terceiro lugar ao vencer a Venezuela, por 4×1. Guerrero, um autêntico finalizador marcou três para o time peruano. O outro gol foi de Chiroque. Arango anotou o único para os venezuelanos. Peru mostrou crescimento na Copa América.

A Venezuela foi outra surpresa agradável. Começou empatando em zero a zero com o Brasil e chegou ao primeiro lugar do Grupo B, na fase classificatória. Passou pelas quartas e caiu nas semifinais, quando merecia ter vencido. E, na disputa do terceiro lugar, não foi nem a sombra do time vibrante que havia conquistado os torcedores, quer dizer, voltou a ser a velha Venezuela.

Campeão: Uruguai
Vice: Paraguai
Terceiro lugar: Peru
Quarto: Venezuela
Enquanto isto, brasileiros e argentinos foram as grandes decepções. Muito se esperava de Messi e companhia limitada, Ganso, Neymar, Robinho, Pato e outros tantos… desafinaram…

(AG)

Copa América das surpresas

Ninguém poderia imaginar antes do início da Copa América, os resultados surpreendentes que vêm acontecendo na competição disputada em solo argentino.

Argentina e Brasil, considerados como as maiores forças do continente, ao lado do Uruguai, fraquejaram de uma forma vexatória. Nomes como Messi, Ganso e Neymar foram superados por Forlan, Suárez e outros menos votados, mas que conseguiram sucesso. E o que dizer de Peru, Chile e de Colômbia, que mostram serviço e a mais surpreendente de todas, a Venezuela, considerada como uma “galinha morta” no passado, mas demonstrando que cresceu e muito para chegar, pela primeira vez a uma semifinal de Copa América.

A Venezuela teve tudo, inclusive, para chegar à finalíssima porque, ontem, quem foi a zebra foi o Paraguai, pelo futebol apresentado pelos litigantes em La Plata. Por um gol, na cobrança dos tiros livres da marca do pênalti, é que o time avinhado ficou fora.

E assim terminam as semifinais: Uruguai 2×0 Peru, Paraguai 0x0 Venezuela (prorrogação: 0x0 e pênaltis; 5×3). Uruguai e Paraguai decidem o título no domingo em Buenos Aires, no Monumental de Nuñez e, no sábado, Venezuela e Peru jogarão em La Plata para se apurar o terceiro colocado.

Títulos

Uruguai e Argentina lideram a lista dos campeões com 14 títulos cada um. Uruguai tem a chance de se isolar na liderança. Brasil lidera com oito conquistas. O Paraguai foi campeão duas vezes (1953 e 1979).

(AG)

Copa América: Brasil eliminado na marca do pênalti pelo Paraguai

A seleção brasileira foi eliminada na disputa da marca do pênalti diante do Paraguai por 2×0, depois de 0x0 no tempo normal e prorrogação, em La Plata, pela Copa América. Apesar de ter criado as maiores oportunidades na partida, o escrete canarinho saiu da competição nas quartas-de-final. Os paraguaios seguem em frente com quatro empates.

Durante a partida, a equipe de Mano Menezes criou inúmeras situações em que poderia ter definido a sua classificação. Foram 16 finalizações contra apenas 3 nos 90 minutos. Lúcio no primeiro tempo e Pato, Neymar e Fred na etapa complementar chegaram bem próximos de balançar a rede.

A prorrogação foi marcada por poucos lances de perigo e as expulsões de Lucas Leiva e Alcaraz e a equipe adversária na marcação para segurar o resultado. E, nos pênaltis, desastre total para a seleção brasileira que não conseguiu fazer gol. Elano e André Santos mandaram a bola para a arquibancada, Fred chutou prá fora e Thiago Silva bateu para a defesa do goleiro. Enquanto isso, os paraguaios perderam com Barreto (prá fora) e conseguiram marcar com Estigarribia e Riveros (2×0). Tá certo que o estado da cancha (grama com muita areia) colaborou para o baixo índice nas cobranças, mas os paraguaios fizeram dois e selou sua classificação.

O argentino Sérgio Pezzota apitou e não influenciou no resultado. E o Brasil deixa a Copa América mais cedo com: Júlio César, que trabalhou muito pouco no jogo, Máicon, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva (que acabou expulso na prorrogação), Ramires (boa apresentação) e Ganso, muito bem marcado (depois Lucas); Robinho, Pato (Elano) e Neymar (Fred). Treinador: Mano Menezes.

Copa dos surpresas

O sábado foi de surpresas na Copa América. Peru eliminou a Colômbia por 2×0 na prorrogação, depois de 0x0 no tempo normal. Colombianos mandaram no primeiro tempo e teve a grande chance na etapa final aos 20 minutos, quando o centroavante Falcão Garcia bateu prá fora uma cobrança de pênalti. Peru melhorou no segundo tempo e conseguiu levar a partida para a prorrogação, em que conseguiu dois gols, com Lobaton, aos 10 min, aproveitando rebote do goleiro e Vargas aos 6 min (2º tempo), liquidando a “fatura”, em Córdoba. Lembrando que o Peru tem dois títulos nessa competição (1939 e 1975).

A derrota da anfitriã

Argentina x Uruguai protagonizaram o melhor jogo da Copa América até agora, em Santa Fé. Perez abriu o marcador para os uruguaios logo aos 5 minutos e acabou expulso aos 38, deixando sua equipe com dez homens todo o restante da partida. A Argentina empatou aos 17 com Higuain, de cabeça, numa jogada de Messi, que apareceu bem nessa etapa do jogo. No segundo período, surgiram inúmeras oportunidades de gol, que não foram aproveitadas. Aos 41, Mascherano foi expulso e as duas seleções ficaram com dez. O 1×1 provocou a prorrogação, que não teve gols e os pênaltis decidiram a “parada”.

Os cinco uruguaios conseguiram marcar: Forlan (o grande nome do jogo), Suarez (também com excelente apresentação), Scotch, Gargano e Cáceres. A Argentina fez com Messi e Burdisso e errou com Carlitos Tevez. Na sequência marcou mais dois com Pastore e Higuain (5×4 para o Uruguai).  Assim, Uruguai e Peru realizarão uma das semifinais, na terça-feira (19).

Com as saídas de Argentina e Brasil, o Uruguai aparece como grande favorito ao título, porém não se pode descartar os adversários, porque essa Copa tem sido mesmo a das surpresas.

(AG)

Copa América: a primeira vitória da seleção brasileira

Seleção Brasileira consegue sua primeira vitória na Copa América: 4×2 diante do Equador, no encerramento da primeira fase, em Córdoba.

A entrada de Máicon na lateral direita foi benéfica e o time conseguiu render em alguns momentos da partida um futebol objetivo e de velocidade.

A vitória deixa a equipe brasileira em primeiro lugar do Grupo B, qualificada para as quartas-de-final, tendo pela frente, de novo, o Paraguai, com quem empatou em 2×2 nessa fase classificatória.

O Equador contou, na marcação de seus gols, com falhas do goleiro Júlio César, numa noite infeliz.

Brasil jogou com: Júlio César, Máicon, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Ganso (Elias); Robinho, Pato (Fred) e Neymar (Lucas).

Alexandre Pato marocu o primeiro aos 28 minutos. Caicedo empatou aos 38, ainda na etapa inicial. No segundo tempo, Neymar balançou as redes aos 4 minutos. Novamente Caicedo fez para o Equador, aos 13. Alexandre Pato aos 15 e Neymar aos 26 completaram os 4×2.

O próximo jogo da Seleção será domingo, 16 horas, em La Plata, diante do Paraguai. Caso consiga a classificação, time brasileiro volta a campo na quarta contra o vencedor de Chile e Venezuela, duas seleções que mostraram bom padrão de jogo na primeira fase, superando equipes tradicionais.

Por: Adamar Gomes

No apagar das luzes, novo empate do Brasil na Copa América

Depois de empate em 0x0 com a Venezuela na estreia na Copa América, em La Plata, a Seleção Brasileira voltou a campo hoje em Córdoba e empatou no finalzinho do jogo diante do Paraguai – 2×2.

Jadson abriu o placar aos 38, mas os paraguaios viraram com gols de Roque Santa Cruz aos 9 e Valdez aos 21 na etapa final. No último minuto, Fred, que havia entrado há oito minutos empatou e evitou um mal maior para o time de Mano no Grupo B.

Mudança tática

Ao saber da escalação do Paraguai com três zagueiros, Mano Menezes optou pela entrada de Jadson como armador ao lado de Ganso, tirando Robinho, que esteve mal na primeira partida.

Substituições

O primeiro a deixar o campo foi Jadson, no intervalo, para entrada de Elano. A explicação do treinador foi pelo cartão amarelo que ele levou. Lucas foi pro jogo aos 24 do segundo tempo em lugar de Ramires e Fred entrou aos 36 para a saída de Neymar.

Melhorou

A Seleção esteve melhor neste segundo jogo, mas ainda está “devendo”.  Mano Menezes paciência e acredita que dias melhores virão. Tomara!

Manchetes na internet

Folha: “Aos 44 min, Brasil empata com Paraguai e segue sem vencer”

Folha: “Autor do gol salvador contra o Paraguai, Fred comemora empate”

Globo: “Fred marca no fim e salva Brasil contra Paraguai: 2×2”

Globo: “Ufa! Seleção joga mal outra vez, mas empata com o Paraguai no fim e só depende de si mesmo para se classificar”

Superesportes: “Brasil de Mano fracassa e arranca empate do Paraguai: 2×2”

Superesportes: “No apagar das luzes, Brasil empata e se mantém vivo na Copa América”

Olé (Argentina): “Se le escapó por poco”

El País (Uruguai): “Fred sacó las papas del fuego”

La Nacion (Paraguai): “Duelo entre titanes: Paraguay enfrenta a Brasil pone toda la garra guaraní, pero no logra la gran victoria”

(AG)

Seleção Brasileira decepciona na estreia na Copa América

Brasil e Argentina decepcionaram na primeira rodada da Copa América. Os argentinos, jogando em casa, apenas empataram com a Bolívia em 1×1 no jogo de abertura, na última sexta (1º). Neste domingo (3) foi a vez da Seleção Brasileira “desafinar”, com um pífio 0x0 diante da Venezuela, em La Plata. O segundo tempo da equipe de Mano Menezes foi sofrível. Os próximos jogos serão contra o Paraguai no sábado e Equador na quarta seguinte.

A partida começou após o horário determinado por atraso da Venezuela nos vestiários e nem os hinos foram executados. A arbitragem de Raul Orosco, da Bolívia.

A Seleção Brasileira iniciou marcando no campo do adversário, com toques rápidos, tomando a iniciativa do jogo, mas finalizando mal. A Venezuela não levava perigo e concentrava suas forças na marcação, no mínimo com oito jogadores em seu campo. As jogadas mais agudas foram as de lançamento longo para a área, principalmente para Alexandre Pato, que foi flagrado em três oportunidades adiantado, no impedimento. O máximo que ele conseguiu foi acertar uma bola no travessão.

Muito se esperava do Brasil, que vencera todos os cinco confrontos diante da Venezuela nessa competição. Em 20 jogos no geral, a Venezuela trinfou apenas em 2008, na era Dunga. Mas retrospecto não ganha jogo, o que ficou provado no segundo tempo, com o futebol muito abaixo do que esperava do time  brasileiro, sem pode de decisão.

Mano Menezes realizou as três substituições possíveis. Fred entrou aos 19 em lugar de Robinho. Aos 30, Pato saiu para a entrada de Lucas e Elano substituiu a Ramires. Na realidade, Robinho, Pato e Ramires ficaram devendo, mas não foram os únicos. A lista pode ser engrossada por Neymar e o próprio Ganso, bons jogadores, mas que não fizeram a diferença nessa estreia.  Lucas Leiva se salvou no meio e a defesa não foi muito exigida. O goleiro Júlio César foi um expectador privilegiado.

O jogo não empolgou e a Seleção não contou com as bolas paradas, como escanteios e faltas nas proximidades da área inimiga, de onde poderiam surgir jogadas importantes.

O time: Júlio César, Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires (Elano) e Ganso; Robinho (Fred), Pato (Lucas) e Neymar.

A Seleção volta a campo no sábado, dia 9, contra o Paraguai. É hora de pensar em mudanças no meio e no ataque e, com certeza, elas serão anunciadas ao longo da semana por Mano Menezes, que quer, logicamente, evitar novos dissabores.

Por: Adamar Gomes