Galo vacila e perde para o Olímpia em Assunção

olimp-camOlímpia derrotou o Atlético por 2×0, no primeiro jogo da decisão da Copa Libertadores da América, no “Defensores Del Chaco”, Assunção. No jogo de volta no “Mineirão”, no dia 24, o Galo terá que vencer, pelo menos, por dois gols de vantagem, para provocar a prorrogação e lutar pelo título. Os laterais Marcos Rocha (3º cartão amarelo) e Richarlyson (expulso) desfalcam a equipe. Por outro lado, Bernard (cumpriu a suspensão) está de volta.

Atlético começou bem a partida. Tardelli, o melhor da equipe, foi quem mais criou situações de gol.  No entanto, a equipe atleticana errava muito, na marcação e no passe e o Olímpia se aproveitou para levar perigo e marcar, aos 23 min, com Alejandro Silva, aproveitando vacilo da defesa.

No segundo tempo, Luan voltou mais à frente e o Galo conseguiu equilibrar as ações. E com as entradas de Rosinei e Guilherme, nos lugares de Luan e Ronaldinho Gaúcho, que não estavam bem, o toque de bola deixou o Atlético com o domínio do jogo.

A partida pegou fogo no final com os gols perdidos dos dois lados. Jô teve uma chance incrível,em que o goleiro Martin Silva tirou com o pé esquerdo. Do outro lado, Ferreyra e Bareiro, com Vítor batido, perderam um gol incrível.

Com dez em campo, pela expulsão de Richarlyson aos 44, Olímpia marcou o segundo, de falta, cobrada por Pittoni e o goleiro Vítor sendo atrapalhado por Alecsandro, junto ao poste direito.

Sem desmerecer a vitória do Olímpia, foram dois gols de vacilo do Atlético, que agora vai ter que encarar a desvantagem no placar, no jogo de volta.

Néstor Pitana, da Argentina, apitou a partida.

Olímpia: Martin Silva, Candia, Miranda e Manzur; Silva e Benitez; Pittoni, Aranda e Gimenez (Ferreyra); Salgueiro (Paredes) e Bareiro (Prono). Treinador: Éver Almeida. Cartão amarelo: Miranda e Silva.

Atlético: Vítor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre e Josué; Diego Tardelli, Ronaldinho Gaúcho (Guilherme) e Luan (Rosinei); Jô (Alecsandro. Treinador: Cuca. Cartão Vermelho: Richarlysson. Cartão amarelo: Marcos Rocha (3º), Josué e Luan.

(AG)

Corínthians comemora título invicto e inédito da Libertadores

A festa corintiana tem todo o sentido. O Timão chegou pela primeira vez a uma decisão de Libertadores. Do outro lado o Boca Júniors, em sua décima final e com seis títulos conquistados. O Coringão  não baqueou, mandou no jogo, fez 2×0 e ergueu o troféu tão cobiçado, o título que faltava. Literalmente o Corínthians “abocanhou” o título.

O empate em La Bombonera, com o gol do jovem Romarinho, levava para o Pacaembu a igualdade de condições. Quem vencesse seria o campeão. O empate levaria a partida para a prorrogação e, quem sabe, até para a disputa da marca do pênalti.

Sob todos os aspectos o Corínthians foi superior. Soube parar Riquelme, teve o domínio das ações, não correu muitos riscos e criou mais situações de gol.

O primeiro gol, aos 8 do segundo tempo, encaminhava o alvi-negro para a conquista do título INVICTO, feito que havia sido conquistado pelo mesmo Boca no longínquo 1978. A cobrança da falta, o toque de cabeça na entrada da área, o calcanhar de Danilo, a matada no peito e chute certeiro de Émerson, o Sheik, era a senha para o início da comemoração.

Os Xeneizes não tiveram poder de reação, apesar da única chance, numa cabeça de Caruzzo para defesa do goleiro Cássio, um minuto antes do gol da consagração, que aconteceu aos 27 minutos, após falha grotesca do grandalhão e experiente Schiavi. Émerson foi rápido na tomada de bola e no pique até a saída do goleiro, mandando a bola no cantinho e saindo mais uma vez para o abraço. Estava consolidada a conquista: Corínthians – campeão invicto da Libertadores da América.

Já passava de meia-noite, quando os corintianos de Patos de Minas deram início à comemoração. Houve carreata, buzinaço, festa em boate, fogos, muitos fogos. E, na madrugada ainda podia ser ouvido:

“Salve o Corínthians,
o campeão dos campeões,
eternamente dentro dos nossos corações.
Salve o Corinthians
de tradições e glórias mil,
tu és orgulho, dos desportistas do Brasil.

Adamar Gomes – www.agesporte.com.br

Veja a comemoração da torcida corintiana em Patos de Minas:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Santos campeão da Libertadores pela 3ª vez

Santos 2×1 Peñarol – resultado desta quarta (22) no Pacaembu, que deu o título da Libertadores da América pela terceira vez à equipe santista. No jogo de ida em Montevidéo houve empate em 0x0. Ontem, os gols sairam no segundo tempo: Neymar a um minuto, Danilo aos 23 e Durval (contra) para o Peñarol aos 34 minutos.

Os campeões: Rafael, Danilo, Edu Dracena (capitão), Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso (Pará); Neymar e Zé Eduardo. Treinador: Muricy Ramalho.

Sérgio Pezzota (Argentina) apitou a decisão. Público: 37.894 pagantes. Mais de 40 mil presentes ao Pacaembu na festa do “peixe”.

O Rei Pelé, presente ao Estádi0, vibrou muito com a conquista.

Os campeões:

Independiente – (7), Boca Júniors (6), Peñarol (5), Estudiantes (4), Nacional do Uruguai, Olímpia, São Paulo e Santos (3), Cruzeiro, Grêmio, Internacional e River Plate (2), Argentinos Jrs., Colo Colo, Flamengo, LDU, Nacional da Colômbia, Once Caldas, Palmeiras, Racing, Vasco, Vélez Sarsfield (1).

Conquista por países:

Argentina (22), Brasil (15), Uruguai (8), Paraguai (3), Colômbia (2), Chile (1), Equador (1).

Número de clubes vencedores por país:

Brasil (8), Argentina (7), Uruguai e Colômbia (2), Chile, Equador e Paraguai (1).

Os brasileiros campeões:

São Paulo (1992, 1993 e 2005), Santos (1962, 1963 e 2011), Cruzeiro (1976 e 1997), Grêmio (1983 e 1995), Internacional (2006 e 2010), Flamengo (1981), Palmeiras (1999) e Vasco (1998).

(AG)

Libertadores: festa argentina no Mineirão

taça []O Estudiantes acabou com a festa do Cruzeiro, nesta quarta-feira (15), ao virar a partida, vencer por 2 a 1, no estádio do Mineirão, e conquistar o tetracampeonato da Taça Libertadores. A partida de ida da decisão, na Argentina, havia terminado empatada sem gols, com uma grande atuação do goleiro Fábio.

Os gols só saíram no segundo tempo. Henrique, aos 6min, fez para o Cruzeiro. O Estudiantes empatou aos 12min com Fernandez e virou aos 27min com Boselli.

O Cruzeiro, que lutava pelo tricampeonato (venceu em 1976 e 1997), não conseguiu o sonhado TRI e viu o time argentino chegar ao seu quarto título –os outros foram em 1968, 1969 e 1970.

Para chegar à final, o Cruzeiro terminou a fase de grupos na liderança da chave 5, com 13 pontos, três a mais do que o Estudiantes, adversário desta quarta. Nas fases de mata-matas, o time argentino superou o Libertad (PAR), Defensor (URU) e o Nacional (URU).

Supremacia argentina

O título também aumentou a “freguesia” brasileira para times argentinos em finais da Libertadores. Em 12 decisões desse torneio entre brasileiros e argentinos, os vizinhos levaram a melhor em nove. São 22 títulos para os argentinos contra 13 dos brasileiros.

Prejuizo

Se tivesse conquistado o título, o Cruzeiro teria lucrado cerca de R$ 1 milhão a mais na última quarta-feira somente por conta do prêmio reservado ao campeão. Fora isso, o time disputaria o Mundial de Clubes, competição que tem como premiação mínima para os times sul-americanos US$ 2 milhões (cerca de R$ 1,95 milhões). Isso sem mensurar impacto da derrota em bilheterias, fortalecimento da marca e venda de produtos comemorativos.

Como não poderá contar com este dinheiro no cofre, o Cruzeiro perderá poder de barganha para brigar pela permanência de seus atuais jogadores, valorizados pela boa campanha na Libertadores. Fora isso, o Mundial de Clubes serve como isca para convencer atletas a trocarem propostas com altos valores pelo objetivo de ser campeão mundial.

Preocupações

Não é só com a perda da Copa Libertadores que o Cruzeiro precisa se preocupar. Depois da rodada do Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira, que aconteceu ao mesmo tempo da decisão contra o Estudiantes, o Cruzeiro “inicia” sua caminhada no Campeonato Brasileiro próximo da zona de rebaixamento.

O time está na 16ª colocação, uma acima da zona da degola, com 10 pontos. A campanha cruzeirense na competição é ruim, com três vitórias, um empate e seis derrotas.

A sequência do time de Adílson Batista não é fácil. Nos próximos jogos, a equipe enfrenta o Corinthians, no Mineirão, e o Santo André, uma das sensações do campeonato, fora de casa.

Ao técnico vice-campeão continental, caberá trabalhar o lado psicológico dos jogadores, abalados pela derrota contra o Estudiantes. A missão do Cruzeiro, primeiramente, será reagir na tabela para tentar retornar à Libertadores na próxima temporada.

(Folha OnLine – Terra – Globo – Olé/Clarín)

Estudiantes []

 

 

 

veron []

 

 

 

 

 

lance1 []

 

 

 

 

lance2 []

 

 

 

 

lance3 []

 

 

 

 

lance4 []

 

 

 

 

lance5 []

 

 

 

 

 

lance6 []

 

 

 

 

lance7 []

 

 

 

 

lance8 []

Tricolor é o primeiro brasileiro nas finais

Borges faz dois e salva o São Paulo (globo.com)

Borges faz dois e salva o São Paulo (globo.com)

O São Paulo garantiu matematicamente sua vaga para a próxima fase da Libertadores da América. A vitória por 2 a 1 sobre o Defensor colocou o tricolor nas oitavas-de-final da competição. Grêmio e Cruzeiro estão praticamente classificados. Palmeiras e Sport ainda vão abrir o segundo turno da fase de grupos. O São Paulo começou perdendo na partida do Morumbi. Falha de Rogério Ceni que entrou com bola e tudo depois de um cruzamento de De Souza. O tricolor só virou o jogo no segundo tempo com gols de Borges. Ao final do jogo, o goleiro atravessou todo o campo e entregou sua camisa ao artilheiro da noite como forma de agradecimento pelos três pontos.

Ficha do Jogo

SÃO PAULO 2 X 1 DEFENSOR-URU

SÃO PAULO
Rogério Ceni; Zé Luis (Dagoberto), André Dias, Miranda e Junior Cesar; Jean, Arouca, Hernanes e Jorge Wagner; Borges (Renato Silva) e Washington
Técnico: Muricy Ramalho

DEFENSOR
Martín Silva; Herrera, Curbelo, Risso e Cabrera; Carlos Díaz (Nasa), Diego Ferreira (Techera), Miguel Amado e Julio Marchant; Diego De Souza e Rodrigo Mora (Gaglianone)
Técnico: Jorge Da Silva

Público: 47.205 pagantes

Libertadores – Situação dos Brasileiros

Grupo 01

Pontos

Aproveitamento

01) Colo Colo

07

58% quatro jogos

02) Sport

06

67% três jogos

03) LDU

04

33% quatro jogos

04) Palmeiras

03

33% três jogos

 

Grupo 04

Pontos

Aproveitamento

01) São Paulo

10

83% quatro jogos

02) Independente-COL

04

33% quatro jogos

03) Defensor-URU

04

33% quatro jogos

04) América-COL

02

17% quatro jogos

 

Grupo 05

Pontos

Aproveitamento

01) Cruzeiro

10

67% cinco jogos

02) Estudiantes

09

60% cinco jogos

03) Deportivo Quito

05

42% quatro jogos

04) Universitário Sucre

01

08% quatro jogos

 

Grupo 07

Pontos

Aproveitamento

01) Grêmio

10

83% quatro jogos

02) Universidade Chile

07

58% quatro jogos

03) Chicó-COL

06

50% quatro jogos

04) Aurora

00

00% quatro jogos

 
Antes do jogo no Morumbi

Fim de Tarde - Morumbi é aberto ao torcedor

Fim de Tarde - Morumbi é aberto ao torcedor

 
 
 
 
 
 
 
17:50h - Ainda vazio. Quase 50 mil estiveram no estádio

17:50h - Ainda vazio. Quase 50 mil estiveram no estádio

 
 
 
 
 
 
Visão das cabines de imprensa do gramado do estádio

Visão das cabines de imprensa

 

Refletores ligados - Morumbi

Refletores ligados - Morumbi

Fotos dos Bastidores do Morumbi – Crédito www.agesporte.com.br
(MG)

 

 

Deu Inter!!!

Inter

Inter

São Paulo e Internacional provaram ontem como é o futebol bem jogado. Mesmo com dez jogadores, o São Paulo a partir do décimo minuto, quando perdeu Josué e o Inter que teve a expulsão de Fabinho aos 38.

Jorge Larrionda mostrou como deve ser a postura da arbitragem, apitar as infrações do jogo. O uruguaio esteve à altura da decisão. Jogo num ritmo frenético. Valeu a pena assistir, ainda mais na visão de um admirador do futebol, sem puxar para um ou outro lado.

Inter sai na frente. Os 2×1 no “Morumbi” dão ao “Colorado” a vantagem do empate em casa, na partida do dia 16 (quarta) no “Beira-Rio”.

Os gols vieram no segundo tempo e poderiam muito bem ter vindo na etapa inicial. Rafael Sóbis marcou os dois dos gaúchos, aos 8 e aos 16. Para aliviar a “barra” dos tricolores, EdCarlos acertou uma cabeçada certeira aos 30.
Viram a renda? A maior registrada no Brasil: R$ 3.382.655,00, público de 71.745 pagantes.

Depois da vergonha na Copa da Alemanha, um jogo como este vem para mostrar a qualidade do futebol brasileiro.
Não se pode menosprezar a capacidade do São Paulo, que ainda está no páreo, na busca de seu quarto título.

Mas, na realidade, o Internacional está muito perto da sua primeira conquista da Libertadores, jogando no “Beira-Rio”, com toda a torcida a favor.

(AG)